Resumo A contaminação ambiental com metais pesados é uma ameaça aos organismos devido à sua toxicidade, persistência e bioacumulação nas cadeias alimentares. O estudo teve como objetivo avaliar o efeito do Cd sobre o nível de Ca em ossos de peixes de água doce Channa gachua. Quarenta e dois indivíduos de peixes foram mantidos em seis aquários; marcado aq. 0, 1, 2, 3, 4 e 5 no laboratório para tratamento. Aq. 0 foi o grupo controle e aq. 1, 2, 3, 4, 5 foram experimentais com solução de tratamento de Cd 0, 0,1 ppm, 0,5 ppm, 1 ppm, 2,5 ppm e 5 ppm respectivamente por três meses. Após a exposição, o tecido ósseo foi examinado quanto ao acúmulo de Cd e concentração de Ca. O maior acúmulo de Cd foi registrado em aq. 5 com média de 46,86 ± 0,46 mgkg-1 e o menor no grupo controle com média de 0,61 ± 0,06 mgkg-1. A ordem de bioacumulação de Cd nos ossos foi aq. 5 > aq. 4 > aq. 3 > aq. 2 > aq. 1 > aq. 0. A concentração mais alta de Ca foi observada em aq. 0 (grupo controle) média de 7.888,06 ± 4.827,22 mgkg-1 e a mais baixa foi de 1.132,36 ± 203,73 mgkg-1 em aq. 5 (a 5,0 ppm). Geralmente um padrão de diminuição do nível de Ca foi observado com cada aumento da bioacumulação de Cd aq. 0 > aq. 1 > aq. 2 > aq. 3 > aq. 4 > aq. 5. O estudo atual indicou que o acúmulo de Cd tem efeito substancial no nível de Ca nos ossos e, portanto, no sistema esquelético. Regras estritas devem ser implementadas pelo governo para controlar a poluição por metais e a exploração da biota.

Abstract Environmental contamination with heavy metals is a threat to the organisms due to their toxicity, persistence and bioaccumulation in food chains. The study was aimed to assess cadmium (Cd) effect on calcium (Ca) level in bones of a freshwater fish Channa gachua. 42 fish individuals were kept into six (6) aquaria; labelled aq.0, 1, 2, 3,4 and 5 in the laboratory for treatment. Aq.0 was control group and aq.1, 2,3,4,5 were experimental with treatment solution of Cd 0, 0.1ppm, 0.5ppm, 1ppm, 2.5ppm and 5ppm respectively for three months. After exposure, bones tissue were examined for Cd accumulation and Ca concentration. Highest accumulation of Cd were recorded in aq.5 mean 46.86 ± 0.46 mgkg-1 .and lowest in the control group with mean 0.61 ± 0.06 mgkg-1. The order of Cd bioaccumulation in bones were aq.5 > aq.4 >aq.3 > aq.2 > aq.1 > aq.0. Highest concentration of Ca were noted in aq.0 (Control group) mean 7888.06 ± 4827.22 mgkg-1 and lowest were 1132.36 ± 203.73 mgkg-1 in aq.5 (at 5.0 ppm). Generally a pattern of decreasing Ca level were observed with each rise of Cd bioaccumulation aq.0 > aq.1 > aq.2 > aq.3 > aq.4 > aq.5. Current study indicated that Cd accumulation have substantial effect on Ca level in bones and hence on skeleton system. Strict rules must be implemented by government to control metals pollution and exploitations of biota.

Abstract The presence of microplastics in aquatic environments has raised concerns about their abundance and potential hazards to aquatic organisms. This review provides insight into the problem that may be of alarm for freshwater fish. Plastic pollution is not confined to marine ecosystems; freshwater also comprises plastic bits, as the most of plastic fragments enter oceans via rivers. Microplastics (MPs) can be consumed by fish and accumulated due to their size and poor biodegradability. Furthermore, it has the potential to enter the food chain and cause health problems. Evidence of MPs s ingestion has been reported in >150 fish species from both freshwater and marine systems. However, microplastic quantification and toxicity in freshwater ecosystems have been underestimated, ignored, and not reported as much as compared to the marine ecosystem. However, their abundance, influence, and toxicity in freshwater biota are not less than in marine ecosystems. The interaction of MPs with freshwater fish, as well as the risk of human consumption, remains a mystery. Nevertheless, our knowledge of the impacts of MPs on freshwater fish is still very limited. This study detailed the status of the toxicity of MPs in freshwater fish. This review will add to our understanding of the ecotoxicology of microplastics on freshwater fish and give subsequent research directions.

Resumo A presença de microplásticos em ambientes aquáticos levantou preocupações sobre sua abundância e perigos potenciais para os organismos que vivem nesse meio. Esta revisão fornece informações sobre o problema que pode ser alarmante para os peixes de água doce. A poluição plástica não se limita aos ecossistemas marinhos; a água doce também contém pedaços de plástico, já que a maioria dos fragmentos de plástico entra nos oceanos por meio dos rios. Os microplásticos (MPs) podem ser consumidos pelos peixes e acumulados devido ao seu tamanho e baixa biodegradabilidade. Além disso, tem o potencial de entrar na cadeia alimentar e causar problemas de saúde. Evidências de ingestão de MPs foram relatadas em mais de 150 espécies de peixes de sistemas de água doce e marinhos. No entanto, a quantificação e a toxicidade de microplásticos em ecossistemas de água doce foram subestimadas, ignoradas e não relatadas tanto quanto em comparação com o ecossistema marinho. No entanto, sua abundância, influência e toxicidade na biota de água doce não são menores que nos ecossistemas marinhos. A interação de MPs com peixes de água doce, bem como o risco de consumo humano, permanece um mistério. Todavia, nosso conhecimento sobre os impactos das MPs em peixes de água doce ainda é muito limitado. Este estudo detalhou o status da toxicidade de MPs em peixes de água doce. Esta revisão aumentará nossa compreensão da ecotoxicologia de microplásticos em peixes de água doce e fornecerá direções de pesquisa subsequentes.

Removal of toluene using cobalt oxide supported on sepiolite catalysts was investigated. Deposition precipitation method was used to prepare the catalysts. The catalysts were characterized using X-ray diffraction, field emission scanning electron microscopy, energy dispersive X-ray spectroscopy, thermogravimetric analysis (TGA) and Brunauer-Emmet-Teller methods. The results of catalytic testing showed that 20% cobalt oxide/sepiolite (Co20/Sep) had higher catalytic activity for degradation of toluene. A temperature of 400 ºC was found to be the optimum calcination temperature for Co20/Sep, since it achieved 90% toluene conversion at about 300 ºC. The results showed that the selectivity of the catalysts towards CO2 was complete and no byproducts were detected. Stability tests also indicated that Co20/Sep remains stable at 320 ºC with complete conversion of toluene after 24 h. In conclusion, the results of this study confirmed sepiolite-supported cobalt oxide catalyst as an efficient catalyst for degradation of toluene.

Um procedimento de extração no ponto nuvem (CPE) foi desenvolvido para a separação e pré-concentração de baixas concentrações de cobalto previamente à determinação por espectrometria de absorção atômica em chama (FAAS). O procedimento é baseado na formação do complexo de Co(II) com 2-[(2-mercaptofenilimino)metil]fenol (MPMP), seguido pela extração em fase rica em surfactante Triton X-114. Alguns parâmetros importantes que afetam a complexação e extração, tais como pH, concentrações do agente quelante e do surfactante, temperatura e tempo de equilíbrio, foram otimizados. Sob condições ótimas, a pré-concentração de um volume de 25 mL da amostra resultou em um limite de detecção de 0,21 µg L-1, um fator de enriquecimento de 97 e um desvio padrão relativo de 1,2% (n = 8, 60 µg L-1) para a determinação de Co(II) por FI-FAAS. O método foi aplicado com sucesso para amostras de água, vitamina B12 e ampolas de complexo B. A exatidão do método foi comprovada por experimentos de adição-recuperação, análise independente por espectrometria de absorção atômica com forno de grafite e determinação de Co em material de referência certificado.

A cloud point extraction (CPE) procedure was developed for the separation and preconcentration of trace amounts of cobalt prior to its determination by flame atomic absorption spectrometry (FAAS). The procedure is based on the formation of Co(II) complex with 2-[(2-mercaptophenylimino)methyl]phenol (MPMP) followed by its extraction into a Triton X-114 surfactant-rich phase. Some important parameters affecting both complexation and extraction, such as pH, concentrations of chelating agent and surfactant, temperature, and time of equilibration, were optimized. Under optimum conditions, the preconcentration of a volume of 25 mL of sample resulted in a limit of detection of 0.21 µg L-1, an enhancement factor of 97, and a relative standard deviation of 1.2 % (n = 8, 60 µg L-1) for the determination of Co(II) by FI-FAAS. This procedure was successfully applied to water, vitamin B12 and B-complex samples. The accuracy was assessed employing addition-recovery experiments, independent analysis by graphite furnace atomic absorption spectrometry and by using a certified reference material.

The global initiative to eradicate poliomyelitis is focusing on a small number of countries in Africa (Angola, Democratic Republic of the Congo, Liberia, Sierra Leone, Somalia, Sudan) and Asia (Afghanistan, Tajikistan), where progress has been hindered by armed conflict. In these countries the disintegration of health systems and difficulties of access are major obstacles to the immunization and surveillance strategies necessary for polio eradication. In such circumstances, eradication requires special endeavours, such as the negotiation of ceasefires and truces and the winning of increased direct involvement by communities. Transmission of poliovirus was interrupted during conflicts in Cambodia, Colombia, El Salvador, Peru, the Philippines, and Sri Lanka. Efforts to achieve eradication in areas of conflict have led to extra health benefits: equity in access to immunization, brought about because every child has to be reached; the revitalization and strengthening of routine immunization services through additional externally provided resources; and the establishment of disease surveillance systems. The goal of polio eradication by the end of 2000 remains attainable if supplementary immunization and surveillance can be accelerated in countries affected by conflict.

La iniciativa mundial de erradicación de la poliomielitis se está centrando en un pequeño número de países que son importantes reservorios mundiales de poliovirus - Bangladesh, la República Democrática del Congo, la India, Nigeria y el Pakistán - y/o están afectados por conflictos armados en África - Angola, la República Democrática del Congo, Liberia, Sierra Leona, Somalia y el Sudán - y en Asia - el Afganistán y Tayikistán. En este último grupo de países, las actividades de erradicación han ido a la zaga porque los conflictos armados han desarticulado los sistemas de salud. Además, las dificultades de acceso y los problemas de seguridad representan obstáculos importantes para las estrategias de inmunización y vigilancia necesarias para erradicar la poliomielitis. La poliomielitis paralítica sigue siendo una de las principales causas de discapacidad de larga duración en los países afectados por conflictos. En 1996, una encuesta realizada en la provincia de Kandahar, en el Afganistán, mostró que la causa más frecuente de discapacidad entre los niños no eran las minas terrestres sino la parálisis residual atribuible a la poliomielitis. Se han producido grandes brotes de la enfermedad en países cuyos servicios de inmunización se han visto perturbados por la guerra, como Angola, Chechenia en la Federación de Rusia, el Iraq y el Sudán. No es posible llevar a cabo una inmunización masiva en las zonas de combate activo. Los días nacionales de inmunización brindan una buena ocasión para negociar treguas o un alto el fuego, pues centran la atención de los beligerantes en la salud de sus niños. Además, la planificación y la organización de los días nacionales de inmunización abre cauces de comunicación para nuevas negociaciones entre las partes sobre otros asuntos de interés común. La erradicación de la poliomielitis en los países afectados por conflictos exige más estrategias, como la negociación de un alto el fuego y de treguas y más participación directa de la comunidad. Las tareas de erradicación en las zonas afectadas por conflictos requieren asimismo recursos humanos y financieros externos muy superiores a los que se necesitan en los países endémicos donde no hay conflictos. Con el fin de alcanzar la meta mundial de la erradicación de la poliomielitis para finales de 2000, se están realizando grandes esfuerzos en todos los países afectados por conflictos para acelerar el ritmo de avance mediante la organización de rondas suplementarias de días nacionales de inmunización y la rápida implantación de sistemas de vigilancia de la parálisis fláccida aguda. En Camboya, Colombia, El Salvador, Filipinas, el Líbano, Sri Lanka y otros lugares, se ha interrumpido la transmisión del poliovirus durante los conflictos, lo que demuestra que la iniciativa de erradicación puede tener éxito incluso en circunstancias muy difíciles. Las actividades de erradicación en las zonas de conflicto han aportado otros beneficios sanitarios, además de la eliminación de una enfermedad: la equidad en el acceso a la inmunización, ya que todos los niños deben ser vacunados; la revitalización y el reforzamiento de los servicios habituales de inmunización gracias a los recursos adicionales procedentes del exterior; la inclusión de suplementos de vitamina A; y el establecimiento de sistemas de vigilancia de las enfermedades. El poliovirus es altamente infeccioso y las personas contagiadas pueden transportarlo rápidamente a gran distancia. La erradicación de la poliomielitis en los países afectados por conflictos elimina la amenaza de que el virus sea reimportado en zonas exentas de la enfermedad. Es vital prestar una atención especial a la erradicación de la poliomielitis en los países afectados por conflictos para conseguir la erradicación mundial en el plazo previsto. La aceleración de las campañas emprendidas sólo puede conducir al logro de la erradicación mundial en 2000 si todos los asociados, en particular los gobiernos y los dirigentes locales en los países donde la enfermedad es endémica, así como los donantes internacionales, prestan un apoyo incondicional y sin precedentes.

L’initiative mondiale pour l’éradication de la poliomyélite est axée sur un petit nombre de pays qui représentent des réservoirs majeurs de poliovirus (Bangladesh, Inde, Nigéria, Pakistan et République démocratique du Congo) et/ou qui sont touchés par des conflits armés en Afrique (Angola, Libéria, République démocratique du Congo, Sierra Leone, Somalie et Soudan) et en Asie (Afghanistan et Tadjikistan). Dans ce dernier groupe, les activités d’éradication ont été freinées par les conflits qui ont provoqué l’effondrement des systèmes de santé. De plus, des difficultés d’accès et des problèmes de sécurité entravent sérieusement la mise en œuvre des stratégies de vaccination et de surveillance qui s’imposent pour l’éradication de la poliomyélite. Dans les pays touchés par un conflit, la poliomyélite paralytique reste une cause majeure d’incapacités à long terme. Une enquête conduite en 1996 dans la province de Kandahar, en Afghanistan, a montré que les causes les plus fréquentes d’incapacités chez les enfants n’étaient pas les mines terrestres mais des cas de paralysie résiduelle attribuables à la poliomyélite. Des poussées importantes de poliomyélite se sont produites dans des pays dont les services de vaccination avaient été détruits par la guerre, comme en Angola, en Tchétchénie, dans la Fédération de Russie, en Irak et au Soudan. Il est impossible de procéder à des vaccinations de masse dans les zones de combats. L’organisation de journées nationales de vaccination offre l’occasion d’appeler l’attention des belligérants sur la santé de leurs enfants et de négocier des trêves ou des cessez-lefeu. La préparation et l’exécution de ces journées ouvrent aussi aux parties en présence des possibilités de négociations sur d’autres questions d’intérêt commun. Ainsi, dans les pays en proie à des conflits, l’éradication de la poliomyélite exige le recours à d’autres stratégies, comme la négociation de trêves ou de cessez-le-feu et un engagement direct accru de la communauté, ainsi que des ressources humaines et financières extérieures beaucoup plus considérables que dans les pays d’endémicité qui ne sont pas affectés par des conflits. Le but à atteindre étant l’éradication mondiale de la poliomyélite d’ici la fin de l’an 2000, des efforts particuliers sont faits dans tous les pays touchés par des conflits pour accélérer les progrès de l’éradication par la mise en place de séries supplémentaires de journées nationales de vaccination et de systèmes de surveillance de la paralysie flasque aiguë. La transmission du poliovirus a pu être interrompue en période de conflit au Cambodge, en Colombie, en El Salvador, au Liban, aux Philippines, à Sri Lanka et ailleurs, ce qui prouve que l’initiative en vue de l’éradication de la poliomyélite peut aboutir même dans des conditions extrêmement difficiles. Par ailleurs, dans les zones en proie à des conflits, les activités d’éradication ont apporté bien plus, dans le domaine de la santé, que la seule élimination d’une maladie : égalité d’accès aux vaccinations puisque chaque enfant doit pouvoir être atteint ; revitalisation et renforcement des services de vaccination grâce à l’apport de ressources extérieures ; introduction de la supplémentation en vitamine A ; enfin, mise en place de systèmes de surveillance des maladies. Les poliovirus sont hautement infectieux et les personnes contaminées peuvent les transporter rapidement sur de longues distances. L’éradication de la poliomyélite dans les pays en proie à des conflits ôte la menace d’une réimportation du virus dans des régions exemptes de poliomyélite. Il est essentiel d’accorder une attention toute particulière à la lutte contre la poliomyélite dans les pays touchés par des conflits pour que soit réalisée dans les délais l’éradication mondiale de la maladie. Les campagnes accélérées en cours ne permettront d’atteindre l’objectif de l’éradication mondiale de la poliomyélite en l’an 2000 que si tous les partenaires, y compris les gouvernements et les responsables locaux des pays où la maladie est endémique, leur apportent un soutien inconditionnel et sans précédent.